sábado, 3 de março de 2012

Isso é um disparate! O outro também era...


Nós respondemos: vindo de quem vem, todo o cuidado é pouco, porque é bom não esquecer o passado e o que o passado nos ensinou é que o Pedro é perito em dizer coisas que parecem óbvias mas que afinal não são assim tão óbvias. Ainda se lembram de uma conversa do dito cujo com duas estudantes a propósito do subsidio de férias?  Pois é!  Isso era, e continua a ser, um disparate. Mas a verdade é que a medida foi tomada, e não foi só o subsidio de férias de 2012, mas também o de Natal de 2011 e 2012. 

Portanto, como gato escaldado de água fria tem medo (na verdade não temos), e como nós já estamos com a pulga atrás da orelha, não acreditamos nas frases ditas de forma inocente num qualquer passeio por este país. A verdade é que o Pedro aprendeu e agora começa a contrariar aquilo que diz ainda antes de o dizer. De facto, o governo não pode decretar o fim das férias, mas já tomou medidas para impedir que os portugueses as tenham. 



Os portugueses não têm férias, no sentido que a palavra férias deveria ter para todos. Os desempregados não têm férias porque têm desesperadamente de encontrar emprego para pagar as contas todos os meses. Os "contratados" a recibos verdes nem sequer têm direito a férias e podem ter de trabalhar anos seguidos para assegurar que continuam a ter emprego. Os que ganham o salário mínimo ou pouco acima dele não têm férias porque têm de poupar para comer. Não trabalhar durante 22 dias úteis, ou mais, não é sinónimo de férias. 

Mas nós defendemos que todos têm direito a ter verdadeiras férias, e este PM deve ter férias vitalícias e até sugerimos um destino: parece que de promessas, e de quem promete, está o Inferno cheio, mas há sempre lugar para mais um...

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